Já fomos várias vezes a Rio Grande, que fica a 315 km de Porto Alegre. Quando o destino era o Chuí, na volta sempre acabávamos passando aqui. A última vez, nos hospedamos no Nelson Praia Hotel http://www.nelsonpraiahotel.com/, fica em frente a Praia do Cassino, numa excelente localização. Hotel novo e confortável e os apartamentos tem vista para o mar.
Estando aqui, na Praia do Cassino, minha dica é ir ao Restaurante Peixe Rei - Rua São Leopoldo, 358. É um local muito simples, mas serve camarões e peixes como nenhum outro lugar. Não deixe de conferir. Até mesmo porque na gastronomia de Rio Grande destacam-se os frutos do mar e a anchova no espeto.
Rio Grande é a cidade mais antiga do Rio Grande do Sul, foi fundada em 1737. Seus museus e prédios históricos, a reserva do Taim, os Molhes da Barra e a Praia do Cassino, dentre outros atrativos, fazem desta cidade o principal polo turístico da metade sul do Estado.
É uma das cidade mais ricas do Rio Grande do Sul, principalmente devido ao seu porto, que é o segundo em movimentação de cargas do Brasil e a Refinaria de Petróleo Riograndense. A plataforma petrolífera P-53, da Petrobrás está instalada lá.
A Praia do Cassino é a maior praia do mundo com 245 km de extensão (Guiness Book). Há dunas preservadas, pode-se ver aves migratórias, o monumento a Iemanjá, a passarela ecológica e a carcaça do navio Altair, um cargueiro de bandeira argentina que naufragou em 1975, durante uma forte tempestade.
Os Molhes da Barra são duas muralhas de pedra, construídas junto á desembocadura da Lagoa dos Patos que avançam oceano adentro por cerca de 4 km. Foi construído devido aos bancos de areia que se formavam, dificultando e muitas vezes impedindo a passagem dos navios. É considerado uma das maiores engenharias oceânicas do mundo. Atrativo turístico, pode-se realizar um passeio de vagonetas, adentrando o oceano. As vagonetas são carrinhos movidos à vela, que deslizam sobre trilhos. Os molhes da barra são conhecidos também como local de pesca e por abrigar o refúgio dos lobos e leões marinhos.
Os prédios históricos da cidade revelam diferentes épocas de riqueza econômica e cultural de Rio Grande: O Paço Municipal, o Quartel General, o prédio da Alfândega a Catedral de São Pedro em estilo neogótico.
Prédio da Alfândega (1879)
A coleção histórica localizada no edifício da antiga Alfândega, expõe objetos diversos: documentos, fotos, mobiliário, etc, e um carro de bombeiros fabricado na Inglaterra em 1910.
O Sobrado dos azulejos construído em 1862, é o único totalmente azulejado restante no Rio Grande do Sul. Fica próximo ao Hotel Paris, que também vale a visita, pois foi construído em 1826, hospedou inúmeros personagens da história, inclusive D. Pedro II.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRKn6bNcLdFEEW7M5h37v31vMmH-iuLhxkeY6EMxBOTcJay0ilPMAbCnytFaQDd-EI-fsJ9O4xkZwSqd_rzSpGJFR7uA-feXrHfxGkm_YBKewC5xHDO7OL2MqGUhqSmNyZ7YE5h45aPaA/s400/paris.jpg)
Hotel Paris, prédio de 1826.
Rio grande sedia um dos melhores cursos de oceanografia do país, na Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
Os museus Oceanográfico, Antártico e Ecomuseu da Ilha da Pólvora, são um complexo pertencente à FURG e pode ser visitado ao mesmo tempo. O Ártico é uma réplica da estação brasileira no continente gelado. Amostras de animais, rochas e a história do homem no polo.
O Museu Oceanográfico mantém uma exposição sobre a vida e a dinâmica dos oceanos. Apresenta, painéis, maquetes e aquários e muitos equipamentos usados em pesquisas oceanográficas. Aqui encontra-se o Centro de Recuperação de Animais Marinhos, onde são reintegrados ao seu habitat natural lobos, leões marinhos, pinguins, etc.
Pegando a estrada, à 240 km está o Chuí. Vale a pena dar uma "esticadinha" até lá , curtir durante o trajeto, a Reserva ecológica do Taim e fazer umas comprinhas no lado uruguaio.
Conto para vocês na próxima publicação.
Grande abraço.
Su
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